Croquis de uma mente [in]sana

04 abril 2011

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Parece que deslizamos pelo tempo e não nos deparamos com tudo que já passou. Parece que tudo foi ontem. Mas não foi.
Muitos encontros, desencontros, partidas e chegadas. Idas e vindas que se diluiram, deixando sua essência estampada em algum lugar dentro de nós.
A memória contextual ativada por um simples acorde, confesso que me assusto com tantas lembranças que de repente aparecem. E tudo mudou tanto e um tanto já se foi, estranha sensação.
É como se tudo ficasse dentro de uma caixa de vidro e não pudéssemos tocar naquilo que nos pertence ou pertenceu, olhar a distância e sob um outro ângulo. Somos o que realmente construímos na potência dos nossos desejos e não na fraqueza que nos escondemos.