Croquis de uma mente [in]sana

04 abril 2007

:: Aonde estas? ::



Tudo bem, tudo bem...sei que não adianta sair atrás procurando em cada canto, em cada olhar, em cada gesto ou até mesmo nos sonhos. Mas as vezes me pergunto, será que realmente tem o quê a ser procurado?
As vezes a descrença toma conta e faz engolir de uma só vez qualquer esperança que exista, é inevitável deixar a cabeça cair e ver o limite que chegou.
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Mas erguer a cabeça e olhar para o alto e ver o céu que parece estar tão longe cria uma sensação de ser totalmente inatingível.
Diante de um espaço multidirecional, não temos apenas ir e voltar, mas descer e subir, as possibildiades são muito maiores que imaginamos, o que consequentemente nos cria uma incerteza muito maior, pois suas combinações não se restringirão apenas a duas.
Enfim, mas sei que não adianta sair a sua procura, mas ao menos me diga, posso esperar?
A incerteza faz do homem se angustiar pois
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“Qualquer tipo de ordem dá ao homem uma sensação de segurança: é aquilo que muda, o inesperado, o caprichoso, por outras palavras, o imprevisível e o incontrolável, que enchem de ansiedade e terror. Por isso, sempre que se sente inseguro, sempre que os seus poderes criativos parecem inadequados, sempre que os simbolismos produzem confusão e conflito, ele tende ou a refugiar-se no Destino cego ou a concentrar-se naqueles processos que não envolvem directamente os seus interesse subjectivos.” (MUMFORD, 1952)
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Não queria mais me perder nos simbolismos deste cotidiano ou naqueles produzidos por mim em busca de um ideal, mas gostaria de encontrar neste tempo efêmero uma mínima certeza de que vou te encontrar e que através do sorriso, do olhar, dos gestos terei a certeza de que estes símbolos não serão mais abstratos, pois sempre os tive decodificados dentro de mim, prontos a serem empregados.
Mas é difícil seguir em frente sem olhar para trás, para baixo, para os lados e para cima, pois a curiosidade, a esperança, o desejo é grande, mas memso assim me forço a seguir em frente.