Croquis de uma mente [in]sana

19 outubro 2008

:: Contra o Vento ::

Tempos que não posto, talvez fosse por não estar com "espírito" e estivesse em standby observando, aos poucos tento aprender que não adianta "varrer contra o vento"!

Pois é, duarante alguns dias em que varria calçada era impressionante pegar a vassoura e o vento começar assoprar e sempre do lado oposto ao sentido em que varria, mas diante da minha teimosia e vontade de me impor, queria fazer valer a minha vontade. Resultado, dias de raiva, estresse e folhas esparramadas. Alguns ao ler este post podem achar ridículo isso, afinal até eu pensei isso antes de escrever, e também continuaria pensando até que um dia pude perceber que não adiantava continuar daquele jeito "varrendo contra o vento".

Pode parecer óbvio, mas nesse dia resolvi mudar de estratégia e varrer a favor do vento, pois não deveria ser ao acaso aquilo, não preciso dizer, mas óbvio que direi (rs) que encontrava-me em uma nova situação, o vento que era o problema, virou agente contribuinte na ação, passou a ser o facilitador dessa e consequentemente aliviando e resolvendo toda uma situação irritante.

Mas o mais interessante não foi apenas a realização desta atividade, mas poder associar isso a nossa realidade e perceber o quanto automatizamos o pensar e o fazer, talvez o discurso não fosse o mesmo das nossas ações.

Desta forma passamos a crer nos famosos ditados populares: Murro em ponta de faca, Nadar contra a correnteza.... e por aí vai....as vezes a forma como encaramos determinados acontecimentos ou situações podem sempre nos parecer um problema, e volto a dizer: que assim como na física, tudo depende de um referencial. Talvez, assumindo outros referenciais, encarando a situação de outra forma e criando outra possibilidade para aquela situação (entendendo-a, avaliando e assim aproveitando ao seu favor) podemos revertê-la, pois em vez de nos bloquear, abrirá possibilidades para um crescimento, quem sabe novas conquistas.