Croquis de uma mente [in]sana

30 setembro 2007

:: marcas ::

Ao fechar os olhos percebo que:

"fui longe, mas bem longe do aqui, difícil descrever o lugar, só sei que não tive mais como voltar, pois este lugar é o futuro, o pior de tudo, foi olhar para trás e ver o tudo ficar aqui atrás. Quanto desespero em ver que não poderia te tocar mais, não poderia te abraçar e muito menos dizer no seu ouvido TE AMO, seja família, amigos ou amores. Que saudades e aperto no peito, tudo vôou tão depressa e para alguns talvez não tive tempo de dizer TE AMO.

Em lápsos de memória, apago lances involuntários que não sei porque vão indo embora de mim, como que fugindo do meu ser, restando poucas lembranças: a de pequeno acordando de madrugada para roubar brigadeiro do aniversário no dia seguinte; dos castigos e sermões pela desobediência mas necessários para me tornar o homem centrado;da criança birrenta e chorona que não queria ficar com a tia da escola e que hoje é professor...enfim...em+um+fim....ações, gesto com efeitos e consequências num futuro que somos arremessados a cada presente vivido. Ai memória, não me traia roubando de mim tudo aquilo que adquiri nesse tempo, pois em meu peito guardo os doces sentimentos e até memso os margos que me fizeram crescer, mas na memória guardo em ti a feição de um sorriso, de um olhar. "

Quando crianças éramos dotados de uma simplicidade tão grande, dizer o que pensava, agir conforme os sonhos e vontades, por que perdemos isso heim? Por que roubaram isso de nós e nos fazemos tão complicados em códigos e significados que nos fazem perdermos e envolvermos uns aos outros numa trama embaraçosa?

Pois é...um tema que sempre norteia...a simplicidade de ser ...