Croquis de uma mente [in]sana

26 dezembro 2007

:: Página em Branco ::



Páginas em branco...

engraçado, como realmente é uma questão de espírito, talvez não seja espírito, mas sim do sentir. Acabei de ler que racionalizar os sentimentos não é a maneira mais adequada de lidar conosco, pois na maioria das vezes estamos mascarando o que realmente somos: SENTIMENTOS.

Assim, não deixamos fluir a nossa essência e pela primeira vez páro e penso: Será que não é verdade? Nossa racionalidade tão controlada e formada durante nossa maturidade nos condiciona a um comportamento, quantas vezes deixamos de dizer algo devido a essa razão?

Sempre falei em simplificar as coisas, talvez se deixar fluir, sentir e permitir, fosse a maneira mais simples disto acontecer, fazendo da razão apenas um elemento controlador da proporção desses sentimentos a serem emanados.

As vezes ao fazermos com que o nosso cérebro diga a nós mesmos que uma situação está resolvida, já está tudo bem, pois assim ele aceita, faz o comando, e nos reenvia, mas será que lá dentro de nós isso é verdadeiro? Será que realmente não passa a ser verdadeiro quando sentimos isso em vez de mandar comandos?

Não sei, posso estar errado, mas geralmente tudo que nos desperta a atenção, seja bom ou ruim, realmente vem diante de um estímulo provocado aos nosso sentimentos, seja de forma mais intensa ou não, mas sentimos e aí racionalizamos. Alguns de forma mais imediata, outros, nem tanto.

Sendo assim, ao ouvir essa música, pude sentir as páginas dessa mente [in]sana virar e assumir folhas em brancas para novos croquis, uma euforia em começar a rabiscar, seja o que for, mas permitir-se tentar, brincar, fazer coisas novas e puras, sentimentos antes não conseguidos com os comandos que eram ordenados pelo cérebro, que me auto-obrigava a arrancar as folhas, a apagar e assim anular aqueles esboços fracassados.

Sentimento leve, que se faz desprender e atingir um âmbito muito maior em que me encontrava, pois agora não econtro mais barreiras e ordens, mas possibilidades, incertezas, angústias no mais belo sentido eufórico de necessitar expressar um sentimento.
Pois bem, agora é começar a rabiscar, traçar, esboçar e assim fazer do desenho das possibildiades uma maneira de ter em nossas mãos o domínio daquilo que nos aguarda, assim como o primitivo que quando desenhava nas paredes das cavernas - os animais que caçava - acreditava que a caça ali já se iniciava, pois sua intenção de conquista e domínio já estava efetivada com o término da pintura.
Sendo assim , nada melhor como pegar uma folha em branco e começar a "croquisar"....

17 dezembro 2007

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a 15 dias para o final do ano, páro e olho para trás e só me faz querer que acabe logo.

Para os astrólogos é um ano de finalizações, espero mesmo, até porque foi um ano de finalizações literalmente falando.

Engraçado perceber como as vezes perdemos o controle das rédeas da nossa vida e as coisas vão nos direcionando para um rumo diferente dos nossos ideais., em vez de nós assumirmos o controle, nos deixamos ser conduzidos.

Agora vejo o turbilhão em que entrei, até mesmo atropelando muitos, o que me faz mais ainda desejar que acabe logo este ano, e aos poucos tento reparar os estragos feitos e retomar as rédeas, mas ao menos dos erros ficaram as lições, das derrapadas, perceber mais do que nunca, que devo permanecer fiel aos meus princípios e ideais, tornando-os mais fortes ainda.
Realmente vivemos de ciclos, assim como na história, ora mais racionais, ora mais emocionais...acredito que algumas vezes irracionais também, ao menos assumo e não teria vergonha em assumir isso, pois seria muito mais "burrice" passar a ignorar os erros. As vezes vencer não consiste necessariamente em receber o título da vitória, mas é na perda e perceber o quê e como tal poderia ter sido evitado, que no fortalece e faz crescer.
Isso pode nos gerar cicatrizes fortes que carregaremos para sempre, mas talvez necessárias para que sempre lembremos dessa nossa história, isso simtorna viver um aprendizado e não apenas respirar e se deixar conduzir por um tempo cronometrado.
2007...2+0+0+7=9 .... querendo ou não, é impossível não deixar de pensar que é um número final, nos fazendo cair no UM (2+0+0+8=1+0=1) e quem sabe uma página em branco pronta para ser rabiscada com croquis cheios de esperanças e novas possibilidades a se tornarem realidade. Pois bem, ao menos as intenções já existem....só falta começar a traçá-las.